Fotografias e vídeos são capazes de transportar as pessoas ao passado, dar asas a lembranças e até à imaginação do que foi vivido antes mesmo da existência de cada um. É justamente para isso, para levar visitantes a cada uma das etapas da história da Unesc até aqui, que o Centro de Memória e Documentação (Cedoc) da Universidade inaugura nesta sexta-feira (28/06) o Memorial Unesc 56 anos.
A exposição, que conta com fotos e vídeos que remontam a trajetória de construção da Universidade, foi criada com a curadoria da assistente de restauração documental do Cedoc, Lisiane Acordi Rocha, da coordenadora do curso de História Michelle Gonçalves Cardoso e da artista e curadora professora Rafaela Pereira, sob comando do coordenador do Cedoc, Paulo Sérgio Osório.
Ela ficará no Bloco Administrativo do campus até o fim de 2024 e, paralelamente, será levada a diferentes espaços da região, com uma segunda exposição possibilitada com todos os materiais duplicados para tal finalidade.
A viabilização do projeto e de uma modernização dos equipamentos do setor foi possível graças à emenda parlamentar da deputada Luciane Carminatti, que destinou R$ 100 mil ao projeto. A parlamentar também fez questão de participar, ao lado da gestão universitária, da abertura oficial da exposição.
O gesto de acreditar no projeto, entender a importância da preservação da memória e de oportunizar um trabalho ainda mais atualizado ao Cedoc, para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, demonstra o carinho da deputada àquilo que é precioso para a Unesc.
“Os valores investidos no Cedoc para aquisição de equipamentos serão muito bem aplicados. Serão importantes para a condução das atividades de extensão e do ensino. O Centro de Documentação e Memória tem se tornado referência pelas tantas atividades que desenvolve, justamente na preservação da história, tanto da nossa Universidade mas também de diversos municípios e instituições da nossa região. Nossa equipe está muito preparada para o desenvolvimento de prestação de serviços muito qualificados nesse campo. Nosso curso de História, que ancora o Cedoc, também apresenta recursos incríveis para colaborar com todo esse processo.
”, destacou a reitora.
Satisfeita com o investimento, a deputada parabenizou a todos os envolvidos pela execução do projeto. “É uma alegria muito grande estar com vocês neste espaço tão acolhedor, tão cheio de sentido e de vida. Sempre que venho na Unesc conheço projetos sérios incríveis e que merecem demais um olhar atento. Esse, em especial, foi um dos primeiros a receber uma emenda parlamentar minha, pois acredito muito no trabalho feito aqui”, pontuou.
Agradecendo todo o apoio da gestão universitária ao que diz respeito à Extensão e, mais especificamente ao Centro de Memórias, a pró-reitora Gisele Coelho Lopes destacou a importância do setor e do projeto inaugurado, que celebra uma construção feita de forma coletiva, fruto do sonho de quem deu os primeiros passos.
“O Cedoc é um equipamento institucional de muito valor para o Sul de Santa Catarina e todo o Estado. Ele é fruto de um investimento institucional, que viabiliza a presença de profissionais que fazem um trabalho muito primoroso. Esse espaço precisa ser cada vez mais valorizado e utilizado para Pesquisa como ancoragem trazendo respostas à nossa sociedade”, acrescentou.
Os participantes da abertura da exposição puderam conhecer também os equipamentos de trabalho do Cedoc adquiridos com os recursos da emenda parlamentar.
“Ao percorrer a exposição, convidamos todos e todas a refletirem sobre os impactos que a Unesc produziu, produz e seguirá certamente produzindo na vida das pessoas e de toda a sociedade. Gostaríamos de agradecer a todos que tornaram essa exposição possível, desde os fotógrafos até os funcionários, estudantes, que dedicaram seu tempo e talento para organizar e tornar esse evento tão especial”, pontuou ainda o coordenador do Cedoc.
Construção feita nos detalhes
Conforme Paulo, a proposta foi dividir os materiais por décadas, destacando o que de principal foi vivido em cada uma delas. “O memorial retrata uma das pontas de um trabalho que tem sido realizado de reunir e organizar memórias da Instituição, da comunidade, para que estejam preservadas e daqui há 10, 20, 100 anos possam ser visitadas por aqueles que aqui estiverem para que tenham como referência o que foi, nesses primeiros 56 anos, essa grande Instituição deve crescer cada vez mais”, destacou.
De acordo com Lisiane, o trabalho de escolha das imagens que compõem a exposição foi árduo, já que infinitas cenas fazem parte da história da Universidade. “Para isso, buscamos nossos arquivos, resgatamos cerca de 25 caixas de fotos impressas do arquivo central, digitalizamos todas e fomos escolhendo as principais por décadas. Junto desse material, estará uma televisão que mostrará vídeos que estavam em fita VHS e também foram digitalizados, resgatando e dando visibilidade também a essas memórias”, acrescentou.
Informações e fotos: Mayara Cardoso/ Agecom Unesc
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