A GreenB Biological Solutions, uma startup de Criciúma, está desenvolvendo uma máquina para poder colocar no mercado uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IQSC-USP), que extrai a zeína (proteína do milho) de forma mais eficaz, permitindo que ela possa ser usada para produzir bioplásticos biodegradáveis. A startup queria desenvolver alguma inovação para a produção de bioplástico que substituísse o plástico fóssil, que demora a degradar e polui o meio ambiente, utilizando fonte inesgotável.
Por ser uma proteína, a zeína é biodegradável e compostável. Ela poderá ser usada em inúmeras aplicações, como, por exemplo, em copos ou hastes de cotonetes descartáveis. Também poderá ser usada como filme para revestir alimentos e evitar a contaminação pelas bactérias, aumentando o tempo de prateleira dos produtos.
A GreenB Biological Solutions está incubada na Colearning SATC. Lá está sendo desenvolvida e montada uma fábrica-piloto para a extração da zeína dos grãos de milho ou de seus resíduos. Posteriormente, poderá ser adaptada para que a matéria prima seja, por exemplo, resíduos da agroindústria da usina de etanol de milho ou da fábrica de amido de milho.
Para montagem da fábrica piloto, a GreenB está recebendo recursos do Programa Centelha, resultado de uma parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Na primeira edição do programa foi investido R$ 1,7 milhão em 28 projetos. Para 2021, o investimento será de R$ 3,3 milhões, para a abertura de negócios inovadores em todas as regiões de Santa Catarina.
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