Imagens de satélite, voos de drone e algoritmo com inteligência artificial. Essas são as ferramentas do Sistema Monitora, da startup catarinense Horus Smart Detections, desenvolvido para prefeituras, órgãos públicos ou outras organizações que precisam fazer a gestão ambiental e urbanística de grandes áreas. Em Florianópolis, onde já é utilizado, o sistema constata cerca de 250 pontos críticos por mês, locais com possíveis obras irregulares ou desmatamento.
O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) por meio do Tecnova II SC. Ao todo, o programa destinou mais de R$ 7,5 milhões para contemplar 28 empresas em todo o Estado. Florianópolis é um exemplo do desafio de fazer a gestão ambiental e urbanística. Possui 438,5 km2 (sem contar as baías Norte e Sul) e diversos locais de difícil acesso.
O projeto iniciou em agosto de 2019 na capital catarinense. Todo mês, uma imagem de satélite é produzida e comparada com a anterior. Então um algoritmo que usa inteligência artificial detecta possíveis pontos de irregularidades. Em alguns deles, os dados do município mostram que há autorização para alterações no local.
Circulando.net Login:
Informe seu e-mail abaixo para continuar!
X