Empresários da região compartilharam experiências sobre os desafios e as oportunidades da internacionalização durante a mesa-redonda de cases do Intercon – Conexões para Negócios Internacionais, promovido pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic).
O painel reuniu o head de Exportação da Librelato S.A., Moisés Silveira, e o sócio-diretor da Atom Robótica, Davi Aguiar de Oliveira, em uma conversa mediada pelo head de Marketing, Pessoas & ESG na IDB do Brasil Trading, Khaled Salama.
A atividade integrou a programação do Intercon 2025, que debateu temas como internacionalização, reforma tributária e o novo modelo de importação, conectando empresas, especialistas e entidades em torno das oportunidades globais de negócios.
Inovação e expansão latino-americana
Com sede em Içara, a Atom Robótica é especializada em soluções automatizadas e já consolidou presença em países da América Latina. De acordo com o sócio-diretor Davi Aguiar de Oliveira, o processo de internacionalização sempre esteve nos planos da empresa.
“Desde que fundamos a Atom, em 2017, o objetivo era vender para fora do Brasil. Hoje já atuamos no México com projetos inovadores para o setor do vidro e planejamos expandir para outros países da América Latina, como Colômbia e Peru”, destaca.
O empresário relata que a empresa é referência em tecnologia para automação industrial no setor vidreiro, com soluções que reduzem riscos de acidentes e aumentam a produtividade.
“O robô entra justamente para tirar o peso e o risco do trabalho humano. O resultado é o crescimento da empresa, a geração de mais empregos e o ganho de eficiência”, afirma.
Exportação como estratégia de estabilidade
Representando um dos maiores fabricantes de implementos rodoviários do país, o head de Exportação da Librelato, Moisés Silveira, compartilhou a trajetória da companhia no mercado externo — um movimento iniciado ainda em 2007.
“A exportação garante independência. Já houve períodos em que o mercado interno desacelerou e a exportação sustentou o faturamento da Librelato”, explica.
Silveira conta que o processo exigiu adaptação de produtos e operações para atender às exigências de diferentes mercados.
“Cada país tem sua cultura, seus padrões técnicos e logísticos. É um aprendizado constante. Hoje exportamos para países da América do Sul, África e Oriente Médio, e seguimos buscando novos mercados”, completa.
Cultura, tecnologia e visão de futuro
Durante o debate, os empresários destacaram que compreender a cultura local é fundamental para o sucesso da internacionalização. Tanto na indústria de tecnologia quanto na de equipamentos rodoviários, adaptar produtos, linguagem e estratégias é parte essencial do processo.
O olhar para o futuro também esteve presente nas falas. Para Oliveira, o próximo passo da Atom é consolidar a atuação no México e ampliar a presença internacional. Já Silveira apontou que a Librelato segue investindo em inovação e estrutura para atender à crescente demanda global.
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