Aquisição de uma câmara de dormência vai ajudar na germinação das sementes para a produção de mudas da planta nativa

Planta nativa e muito comum no sul do Brasil, o Butia catarinensis (butiá) integra a paisagem e a cultura de Santa Catarina, especialmente no município de Imbituba. Apesar de se tratar de uma planta histórica, ainda há muito que se conhecer sobre essa palmeira e seus frutos, que formam os butiazeiros da região.

Os frutos ficam prontos para consumo de novembro a março e se apresentam de diversas maneiras, desde amarelos até alaranjados, doces ou amargos, suaves ou ácidos. Em muitas regiões, o butiá é conhecido apenas para preparar um tipo de cachaça, no entanto, a versatilidade da planta permite um aproveitamento muito grande da sua matéria-prima.

Em Santa Catarina, por exemplo, o butiá já é utilizado para preparos como sucos, geleias, sorvetes, bolos, licores, cervejas artesanais, dentre outras receitas. E, além de tudo isso, é saudável, rico em carotenoides e vitamina C. As folhas do Butia catarinensis também são muito utilizadas no artesanato.

No entanto, apesar de toda essa rica história e capacidade nutricional, algumas espécies de butiás estão ameaçadas de extinção. Diante disso, ações de preservação vêm sendo realizadas por entidades ambientais e até mesmo por empresas da iniciativa privada.

Em Imbituba, a empresa SulGesso, que atua com produtos agrícolas para a fertilidade do solo, desenvolve um trabalho muito importante para ajudar na preservação dos butiazeiros do município. Há bastante tempo a empresa já contribui com a produção de mudas, mas agora os agrônomos decidiram investir em ciência e tecnologia através da compra de uma câmara de germinação para a quebra de dormência de sementes do butiá, e assim desenvolver testes com a planta em solo catarinense.

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